Vivemos em meio a um verdadeiro baile de máscaras.
Todos tentando ter uma máscara perfeita, ou ao menos tão imperfeita quanto a que os outros usam.
Tentam ter a mais, bonita, mais luxuosa.
Sem perceber que isso não ajuda em nada.
uma hora ou outra, esta cairá, revelando um interior que não foi embelezado.
Uma natureza não-podada, ao contrário do exterior.
Suas fantasias usam os materiais mais luxuosos.
Pessoas banhadas a ouro.
Lindas, por fora, mas, por dentro, simples cobre.
Da pior qualidade.
Dançando conforme uma música sinistra.
Até assustadora, diria.
Mas que todos fingem satisfazer.
Hipocrisia soa mal, incomoda.
Mas ninguém se revolta contra ela.
Vejo algém tirando sua máscara, e gritando:
Isso é ridículo.!
Vejo os mascarados o tirando de lá.
O ouço gritando.
Os augozes retornam.
A festa continua.
quinta-feira, 21 de junho de 2007
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3 comentários:
Lembra um trecho do livro O Lobo da Estepe.
Parabéns, vc escreve muito bem.
A festa tem que continuar, afinal, as luzes nunca são apagadas e a bebida é suficiente(...).
Hipocrisia comemorativa.
Beijo.
Viva a futilidade!
Viva a Inversão de valores!
e um último viva a todos os "idem" do mundo"
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