Em uma casa em ruínas, do tipo que as pessoas nem notam ao passar...
Em uma sala decadente, sentados em dois sofás rasgados.
Dois fantasmas, frente a frente.
Ele olha para ela, e ela para ele.
Incessantemente, eternamente.
Ao seu redor, as eras passam.
As pessoas mudam e voltam ao que eram.
Idéias surgem, ressurgem e são esquecidas novamente.
Novidades de séculos passados aparecem a cada momento.
E eles continuam ali, naquela casa de porta riscada e muros pixados.
Incessantemente, eternamente.
E as gerações passam, sem recompensa ou avañço.
E assim caminha a humanidade.
segunda-feira, 8 de outubro de 2007
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