quinta-feira, 29 de novembro de 2007

E ele morreu jovem...
Essa frase devia ser aplicada a muitas coisas.
Recentemente, passei por uma situação do tipo.´

Por incrível que pareça, isso pode ser algo positivo.
Quando algo morre subitamente, seja um amor, uma idéia, ou mesmo uma pessoa, fica a lembrança dos tempos áureos.
De quando tudo era pleno, antes do cansaço e da rotina.
Antes da inevitável decadência.
É muito melhor, ás vezes, ver seu ídolo morrer em um trágico acidente, no auge de sua vida, do que vê-lo velho e amargurado.
Ver seu amor acabar enquanto ainda é bom, com uma única pancada súbita, é melhor do que vê-lo se tornar um insuportável amontoado de brigas.
É melhor, ás vezes, viver dez anos a mil por hora, em ver de viver mil anos a dez.
Idéias, em muitos casos, deveriam morrer jovens.
Puras, sem que alguém as corrompa.
Se, por exemplo, a idéia de pertir o átomo tivesse morrido jovem, Hiroshima agradeceria.







É tão estranho, os bons morrem jovens, assim parece ser...
Love in the Afternoon
(Legião Urbana)

2 comentários:

carinagabriele disse...

Putz, até eu tô cansada de ficar te elogiando o tempo todo. heuhaueha
Sério cara, você escreve muito!
Parabéns de novo.
E sobre o assunto do texto, concordo absolutamente com o seu ponto de vista. ;)

Beijo.

Lucas Ferdinandi disse...

Bacana fernando, to sem comentario.
Só concordo.