Nostalgia...
Venho pensando muito sobre isso, nos últimos tempos.
Uma certa dose de solidão e tempo ocioso são responsáveis por isso, em parte.
A outra parte da responsabilidade é da minha própria natureza.
Não há, realmente como esquecer o que passou.
Faz parte de nós.
Não são apenas rugas, cicatrizes ou tatuagens que mostram que o passado existiu.
Quem, ao se ver sozinho em casa, não fica remoendo lembranças...
Quem não lembra do passado antes de dormir?
Mesmo quando nos faz mal, não conseguimos esquecê-lo.
Mas devemos lembrá-lo como realmente foi, mesmo em seus lances mais vergonhosos, não idealizá-lo.
Fingir que foi perfeito.
E não adianta remoer, pensar como foi idiota, como deveria ter feito tudo diferente.
Por mais que se implore ele não vai voltar para que você conserte seus erros.
Por mais impiedoso que pareça.
Houve tempos em que tive medo de acordar e descobrir que tudo era um sonho, houve tempos em que essa era minha esperança, houve alegria e tristeza.
Momentos em que o mundo seria meu, e outros em que a vida não parecia me prometer nada.
Já achei qeu a vida parecia muito longa, como já vi suas promessas muito numerosas para um tempo tão curto.
E vivo.
Feliz, apesar de tudo.
Apesar de ainda ter um flashback de vez em quando.
Inspirado em um texto de Carina Gabriele
sexta-feira, 21 de dezembro de 2007
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Um comentário:
Só pq esse texto foi inspirado em um texto meu, ele não tá muito bom. huehauha
Brincadeira, eu gostei do texto sim.
Ali você disse que é impossível esquecermos o passado. Esquecer a gente não esquece, mas a escolha é nossa de querer ou não que as lembranças permaneçam no presente.
Beeeijo, Fernando.
Postar um comentário