Ainda acredito.
E ainda amo, apesar da distância e incerteza.
Ela ainda é, pra mim, minha mais doce ilusão.
E a prova maior de meu egoísmo, por tê-la amado justamente por se parecer comigo.
Agora, sinto como se uma parte importante de mim tivesse sido subitamente extirpada.
E ao mesmo tempo ela está logo ali ao lado...
A segunda parte de minha personalidade está longe de mim.
Huahuahauh
Mas que merda...
E que alegria, saber dos tempos que passei com ela, e que foram perfeitos em seus detalhes.
Com todas as contradições, posso dizer:
Amei e fui amado, ao menos por fugazes três meses, que ficarão na memória.
Todas essas contradições entristecem e alegram.
E fascinam, acima de tudo...
As contradições, os detalhes, são o que realmente fica.
Os detalhes que trazem as lembranças no cotidiano.
Aquela música, aquele filme, aquela opinião, aquele local...
Todos contribuem para a perfeição, durante o presente, e, quando já se tornaram passado,
Garantem que você não o esqueça.
Como lembretes insistentes de que tudo o que aconteceu é, agora, parte de você.
E talvez esteja melhor com elas.
Mas há sempre um caminho, uma luz no fim do túnel, uma nova esperança.
Por menos que você queira um futuro, por mais que ele pareça insuficiente em comparação com o que aconteceu.
Ele existe, e traz novas promessas.
E porque, afinal, encarar o passado como se pudesse mudar algo?
Se martirizar pensando no que poderia ter dito, ou feito?
Pensar como tudo poderia ter sido se tivesse continuado como era?
Olhar para sua felicidade passada, com um ar de tristeza saudosista?
Ontem, enquanto caminhava por uma rua encharcada, olhando para as luzes dos postes refletidas no chão, resolvi olhar o passado com ternura, olhar os momentos de felicidade com um sorriso no rosto.
Eles podem até não se repitir, embora prefira pensar o contrário.
Mas naqueles momentos o futuro era brilhante, o céu azul e o futuro parecia pleno e recompensador.
E porque não fazê-lo como havia imaginado?
Pode não sair exatamente como o planejado, mas...
me pergunto...
E daí?
O que há de mal nisso?
Não somos mais as mesmas pessoas de três semanas atrás.
Mas ainda somos nós...
Isso pode parecer pouco, mas faz toda a diferença.
Conselho do dia:
Esqueça o Replay.
Nada continua ser sempre a mesma coisa.
Embora a cena talvez soe melhor com os mesmos personagens.
quinta-feira, 25 de outubro de 2007
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8 comentários:
Fernaando, que lindo!
Profundo de verdade, vc falou que não é depressivo como nos textos... eu sei que não, mas qdo agente ta triste que é bom colocar pra fora td que está guardado dentro do coração...
Adorei o seu texto e concordo com muuuitas coisas que vc escreveu nele...
beeijo.
Amor é cocô, acredite, você não ama.
Amor é cocô?
Pois é, todo mundo caga! haha
*Isso foi horrível. ¬¬
Eu não sei o que falar, definitivamente.
Só que, cara, não pare nunca de escrever. Suas palavras são ótimas!
Beijo.
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