quinta-feira, 25 de outubro de 2007

Ainda acredito.
E ainda amo, apesar da distância e incerteza.
Ela ainda é, pra mim, minha mais doce ilusão.
E a prova maior de meu egoísmo, por tê-la amado justamente por se parecer comigo.
Agora, sinto como se uma parte importante de mim tivesse sido subitamente extirpada.
E ao mesmo tempo ela está logo ali ao lado...
A segunda parte de minha personalidade está longe de mim.

Huahuahauh

Mas que merda...
E que alegria, saber dos tempos que passei com ela, e que foram perfeitos em seus detalhes.
Com todas as contradições, posso dizer:
Amei e fui amado, ao menos por fugazes três meses, que ficarão na memória.
Todas essas contradições entristecem e alegram.

E fascinam, acima de tudo...

As contradições, os detalhes, são o que realmente fica.
Os detalhes que trazem as lembranças no cotidiano.
Aquela música, aquele filme, aquela opinião, aquele local...
Todos contribuem para a perfeição, durante o presente, e, quando já se tornaram passado,
Garantem que você não o esqueça.
Como lembretes insistentes de que tudo o que aconteceu é, agora, parte de você.
E talvez esteja melhor com elas.

Mas há sempre um caminho, uma luz no fim do túnel, uma nova esperança.
Por menos que você queira um futuro, por mais que ele pareça insuficiente em comparação com o que aconteceu.
Ele existe, e traz novas promessas.
E porque, afinal, encarar o passado como se pudesse mudar algo?
Se martirizar pensando no que poderia ter dito, ou feito?
Pensar como tudo poderia ter sido se tivesse continuado como era?
Olhar para sua felicidade passada, com um ar de tristeza saudosista?
Ontem, enquanto caminhava por uma rua encharcada, olhando para as luzes dos postes refletidas no chão, resolvi olhar o passado com ternura, olhar os momentos de felicidade com um sorriso no rosto.
Eles podem até não se repitir, embora prefira pensar o contrário.
Mas naqueles momentos o futuro era brilhante, o céu azul e o futuro parecia pleno e recompensador.
E porque não fazê-lo como havia imaginado?



Pode não sair exatamente como o planejado, mas...
me pergunto...
E daí?
O que há de mal nisso?

Não somos mais as mesmas pessoas de três semanas atrás.
Mas ainda somos nós...


Isso pode parecer pouco, mas faz toda a diferença.

Conselho do dia:
Esqueça o Replay.
Nada continua ser sempre a mesma coisa.
Embora a cena talvez soe melhor com os mesmos personagens.

sábado, 20 de outubro de 2007

Olhando inutilmente para o céu escuro e esfumaçado da cidade, em uma busca vãpor uma estrela.
Um ponto de luz, pulsando em meio ao nada.
Como uma luz no fim do túnel que é, na verdade, apenas um trem que vem na direção oposta.


Ou será que não?

sexta-feira, 19 de outubro de 2007

E o tempo corre, cruel e inflexível.
Respondendo perguntas, mas não sem antes deixar uma incógnita desesperadora.
Corre como um rio, nunca sendo o mesmo.
Será que tudo voltará a ser como antes, ou haverão apenas sonhosp erdidos onde antes havia felicidade?
Apenas esse senhor cruel chamado tempo poderá dizer.


Acredito que a resposta será agradável.
Se não, ao menos construtiva.



Por que?
é apenas o que me pergunto.




E não se preocupe.
Não guardo ressentimento ou mágoa.

Apenas confusão.

segunda-feira, 8 de outubro de 2007

Em uma casa em ruínas, do tipo que as pessoas nem notam ao passar...
Em uma sala decadente, sentados em dois sofás rasgados.
Dois fantasmas, frente a frente.
Ele olha para ela, e ela para ele.
Incessantemente, eternamente.
Ao seu redor, as eras passam.
As pessoas mudam e voltam ao que eram.
Idéias surgem, ressurgem e são esquecidas novamente.
Novidades de séculos passados aparecem a cada momento.
E eles continuam ali, naquela casa de porta riscada e muros pixados.

Incessantemente, eternamente.

E as gerações passam, sem recompensa ou avañço.
E assim caminha a humanidade.

sexta-feira, 5 de outubro de 2007

1,2,3...


E o Grande e espetacular final.


Ou recomeço.

Chegará essa contagem a números maiores?

terça-feira, 2 de outubro de 2007

Não controlamos nada, na verdade...
O mundo, nossas vidas...
Não mudamos nada, quem tem vontade de mudar algo não tem recursos para tanto, quem os possui quer que tudo se mantenha como é, sua situação confortável.
Os oprimidos não reclamam de seus opressores...
Parecem até gostar disso.
Obedecer algo que vem pronto é melhor, mais fácil.
Aproveitar a primeira informação que chega até nós, idem.
Mesmo que não seja a verdade.
Tudo isso me canda, me irrita, me incomoda.
Mas, aima de tudo, me frustra, já que a única coisa que posso fazer a respeito é reclamar em um blog com cinco visitantes regulares.
Ah...
Foda-se.
Vou usar as palavras de Greg Graffin.
Ele sabe falar a respeito melhor do que eu.


The businessman whose master plan controls the world each day
Is blind to indications of his species' slow decay.
People blow their minds (they choose to resign)
This deformed society is part of the design.
It'll never go away (it's in the cards that way).
The masses of humanity have always, always had to suffer!

Suffer - Bad Religion (1987)