sábado, 26 de janeiro de 2008

O que mais tenho tentado ultimamente tem sido me descomplicar.
Eu tenho o desagradável hábito, ou talvez vício de dificultar o que é simples.
De achar que apenas as coisas complexas valem a pena, mesmo sabendo que alguns dos melhores momentos da minha vida, se na todos, foram causados por coisas simples.
Um beijo, uma chuva, uma neblina, uma conversa com os amigos em uma varanda.
Um sino de vento, em uma casa, quando tudo parecia perdido me causou, certa vez, uma alegria inexplicável.
Uma simples pixação em uma parede salvou meu dia.
É tão mais simples ser verdadeiro com as pessoas, aceitá-las sem se dar ao esforço de julgá-las e criticá-las.
Pensar no agora, esquecer as implicações de seus atos.
Enlouquecer por um dia.
Gritar que ama alguém no meio da rua, sem temer a opinião alheia, fazer algo que apenas você entende.
Realizar aquele sonho que o medo sempre o impediu de correr atrás.
Ser, enfim, livre das pressões alheias, da sociedade e ate de si mesmo.
Tento não ser tão duro comigo mesmo.
E nem com os outros.
É minha filosofia de vida da semana.
Só não sei o quanto vai durar.

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