sexta-feira, 1 de agosto de 2008

... accidentally,
I charm you and tell you
Of the boys I hate, all the girls I hate
All the words I hate, all the clothes I hate
How I'll never be anything I hate
You smile, mention something that you like
Oh, how you'd have a happy life
If you did the things you like...



É um pouco desconfortável ser excêntrico. Embora o excêntrico não troque seu modo de viver e pensar por nada, seu modo de pensar acaba sendo um empecilho em sua vida em algum momento.
Juro que algumas vezes já quis ser um garoto normal.
Ter poucas preocupações além de achar uma garota bonita no fim de semana, que nunca mais visse, ter um bom celular e ter um carro popular rebaixado.
Confesso que sou tão arrogante que me acho melhor que as pessoas que tem esse tipo de vida.
Olho para elas com bastante desprezo e um pouco de inveja. Suas vidas são muito mais simples que a minha, e elas não se esforçam para complicá-las.
Para mim o normal não é o suficiente. As coisas precisam ter um algo a mais, que, de preferência, eu seja o único a perceber.
Não tenho o mínimo respeito tanto por homens que dizem que mulheres amam o dinheiro e os carros, assim como não respeito as mulheres que confirmam este estereótipo.
São bonitas e mais nada.
Uma garota não precisa ser apenas bonita, para valer o meu suor. Por aí já se mede o tamanho do meu ego. Ela precisa ter aquele “algo a mais”, aquela coisa de inexplicável, que atrai, mais interior que exterior, na verdade.Uma mania, uma paixão por uma banda específica, nada de tão específico. Todo o encanto se forma em detalhes.
Me sinto atraído, na verdade, por aquele universo em torno das pessoas, objetos, idéias.
Tudo o que se relaciona a elas, lugares, palavras, referências, aqueles detalhes que me fazem sentir importante por tê-los notado.
Cada pessoa carrega consigo um universo, e confesso que gostaria de fazer parte de alguns.
Ser parte daquele universo, como lembranças de infância, alguma praia que se foi nas férias ou a calça preferida.
Ser tão parte daquele universo como aquela música que lembra uma época especial, aquela frase lida há muito tempo e lembrada de vez em quando, como o quadro de flores da sala de estar.
Mas estaria mentindo se dissesse que a beleza não é importante. É o que atrai, primeiramente. É essencial e absolutamente necessária.
Não digo aquela beleza extraordinária, de tirar o fôlego, mas de uma beleza que atraia pelo conjunto e apaixone pelos detalhes.
Estou falando de um sorriso apaixonante que acompanhe um resto tão bom quanto.
E que esse sorriso seja acompanhado de opiniões e bom-gosto.
Uma bela garota excêntrica ,é disso que falo.
Uma garota levemente mal-humorada e irônica, mas fácil de deixar feliz.
Sexy e, de certo modo, tímida.
Culta, muito mulher, e ao mesmo tempo, muito menina.
E, acima de tudo, muito idealizada.
Enfim, todas as pessoas têm um ideal.
Ideais não servem para ser alcançados, porque provavelmente não serão, pelo menos em sua totalidade.
Servem para que se tente chegar o mais próximo possível deles.
Não há regras claras.
E, além de tudo, há sempre os noventa por cento de chance de mudar de idéia pelo caminho, ao ser surpreendido, ao dar de cara com o inesperado.
Afinal, se todas as coisas saíssem como imaginamos, e todos os planos dessem certo, qual seria a graça?

3 comentários:

Lucas Ferdinandi disse...

Ficou bacana me identifiquei cara, alias, corrige o link do meu blog no seu blog, eu odeio escrever ele inteiro na barra, por isso eu smepre entro nele pelo seu xD

carinagabriele disse...

Realmente, se não fosse o inesperado, qual seria a graça?
A gente acaba se apaixonando e encontrando a excentricidade em alguém que nunca esperávamos.
Acontece, meu caro. É isso que te digo. E é maravilhoso!

carinagabriele disse...

Aliás, to com saudades de vc!